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Os petistas e o advogado da União que fazem a defesa da presidente afastada Dilma, só tumultuam a Comissão. Eles tentam de todo o jeito procrastinar o tempo do impeachment. Eles gritam o tempo todo! Tudo dizem que vão levar pro STF.

Malta perde a cabeça e chama os senadores petistas de doidos.
Malta diz : Lindberg vai ficar quieto em nome de Jesus. Senador Aloysio Nunes perde a cabeça com a senadora Vanessa Graziotin. Infelismente há três patetas no Senado. Lindbergh, Vanessa Grazziotin e Gleisi Hoffmann.




 fonte: blog da rô

Mandado para anular processo de impeachment foi impetrado pela AGU


A AGU (Advocacia-Geral da União) entrou nesta quinta-feira (14) com um recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) para anular o processo de impeachment contra Dilma Rousseff alegando que a defesa da presidente foi cerceada. O recurso é um mandado de segurança sob o número 34.130 e será relatado pelo ministro Edson Fachin.
Segundo o texto, "diversos atos praticados pela Câmara dos Deputados revelaram frontais agressões às garantias devidas aos acusados em qualquer âmbito de apuração, causando concretos e inaceitáveis prejuízos à participação e defesa do impetrante".
A peça, assinada pelo advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, afirma que o processo ultrapassou os limites originais da denúncia aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que incluía somente os decretos de créditos suplementares e a operação com o Banco do Brasil no plano Safra, conhecida como pedalada fiscal.
Cardozo afirmou que a citação de outros fatos no relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na comissão especial do impeachment, como a Operação Lava Jato, "feriu de morte o processo e a defesa da presidente Dilma". Segundo ele, a inclusão de outros fatos também desrespeita o regimento da Câmara. A comissão especial criada pela Câmara para analisar o impeachment emitiu parecer favorável ao impedimento.
Nesta ação, a AGU trata somente do que considera inválido na tramitação do processo, e não do mérito das acusações contra a presidente. Cardozo diz ainda que é possível a AGU ingressar com outras ações posteriormente.
"Eu não estou pedindo a anulação do processo desde o início", disse o ministro. Segundo Cardozo, o que a ação pede é a anulação dos procedimentos a partir da junção da delação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS).

Tópicos

O mandado de segurança é dividido em nove tópicos.
1. Do caso dos autos;
2. Da competência desse Supremo Tribunal Federal para assegurar o transcurso regular do rito da apuração de suposto crime de responsabilidade, em respeito às normas constitucionais aplicáveis;
3. Do cabimento de mandado de segurança. Da existência de atos inconstitucionais e atentatórios às garantias constitucionais inerentes à defesa da impetrante;
4. Da inexistência de prevenção na distribuição da presente ação;
5. Da inexistência de mero ato interna corporis da Câmara dos Deputados. Da sindicabilidade dos atos que desbordam da Constituição Federal e da lei. Da ausência de ofensa à separação de poderes;
6. Dos parâmetros que devem ser adotados pela Comissão Especial. Da decisão desse Supremo Tribunal da ADPF nº 378. Do rito da lei 1079/50. Da aplicação do Código de Processo Penal;
7. Dos fatos ocorridos na Câmara dos Deputados que eivam de vícios o procedimento adotado nos autos da DCR nº 01/2015;
8. Da necessidade de concessão de medida liminar. Da necessidade de apreciação plenária do pedido;
9. Dos pedidos

Novos pedidos

Além do objeto principal do mandado de segurança, no 9º tópico do texto, o governo faz uma série de pedidos caso a ação principal não seja aceita.
- pede a nulidade do parecer pró-impeachment aprovado na comissão especial da Câmara;
- pede a elaboração de um novo parecer na comissão;
- pede que sejam desentranhados dos autos os documentos relativos a colaborações premiadas de qualquer pessoa;
- pede a nulidade da realização da sessão de oitiva dos denunciantes em 30 de março de 2016
- pede que seja reaberto o prazo de 10 (dez) sessões para que se possa fazer a apresentação da defesa

Defesa não vê "tapetão"

"O dia em que o Judiciário for entendido como um tapetão, nós rasgamos de vez o Estado de Direito no Brasil. A Constituição é clara: nenhuma lesão de direito pode ficar afastada de apreciação do Poder Judiciário. Se um cidadão comum, se qualquer pessoa ou um presidente da República tem uma lesão, vamos ao Judiciário. Isso sinceramente não é tapetão", disse Cardozo.
O processo de votação na Câmara começa esta sexta-feira (15), com discursos dos parlamentares sobre o processo, e será votado no plenário da Câmara neste domingo. É necessário o voto de 342 dos 513 deputados.
Se aprovado na Câmara, o processo segue ao Senado, onde é preciso o voto de 42 dos 81 senadores para que o processo seja aberto. Apenas se os senadores aceitarem o processo de impeachment a presidente é afastada do cargo, temporariamente, por 180 dias, ou até a conclusão do julgamento no Senado.

"HISTÓRIA NÃO PERDOA VIOLÊNCIA CONTRA DEMOCRACIAS", DIZ CARDOZO



Uol Noticias


O juiz federal Sérgio Moro pode deflagrar na próxima semana uma nova Operação da Lava Jato. O governo teme isso acontecer.

Juiz federal Sérgio Moro em destaque.
Juiz federal Sérgio Moro em destaque.



Novas revelações da Operação Lava Jato podem movimentar ainda mais o cenário políticona semana em que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff começa a engrenar. No Planalto, há uma grande expectativa de que algo não muito bom pode acontecer. Responsável pelas investigações da Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro pode preparar uma ofensiva contra o governo e tumultuar o Plenário nos dias precedentes da votação do impeachment. Há a possibilidade da votação para o afastamento da presidente ocorrer no domingo dia 17. O governo teme que uma nova Operação da Lava Jato, devido aos vazamentos de delações premiadas, seja deflagrada pelo Juiz Sérgio Moro e propicie a prisão de duas pessoas que sempre estiveram muito próximas da presidente petista, os nomes são: Antonio Palocci e Erenice Guerra, ambos ex-ministros da Casa Civil. Em decorrências das investigações e delações da empreiteira Andrade Gutierrez, Palocci e Erenice são acusados de estruturarem o esquema de corrupção na obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, no estado do Pará. Foi descoberto um valor de R$ 150 milhões em propina, que teria como destino os partidos PT e PMDB. Os empresários da Gutierrez afirmaram que o dinheiro doado às campanhas de Dilma em 2010 e 2014, tem origem em contratos superfaturados com empresas ligadas à Petrobrás.

Discurso

Anteontem (7), a presidente Dilma Rousseff fez um discurso crítico, afirmando que novos vazamentos criariam um ambiente propício ao golpe. Dilma chamou esses vazamentos de"oportunistas e seletivos". Buscando se proteger de novas denúncias, que podem surgir na próxima semana, a presidente acionou o Ministério da Justiça, para tomar as medidas necessárias e cabíveis. O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, apelou ao Ministério Público Federal, para que as investigações da Lava Jato não sejam divulgadas na imprensa, evitando uma semana turbulenta de votação no Plenário. A ideia do governo, nos próximos dias, é blindar a presidente de qualquer denúncia e revelações negativas que envolvam seu nome.

Blastingnews



BRASÍLIA — O presidente da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara, o deputado tucano João Campos (MG), anunciou, nesta quarta-feira, a posição da frente favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo Campos, a bancada evangélica possui hoje 92 integrantes, incluindo a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), e sua imensa maioria deverá seguir a orientação de votar a favor do impeachment. Campos afirmou que a decisão foi tomada em reunião realizada na tarde desta quarta-feira, com a participação de 70 deputados, alguns virtualmente.

Em nota lida em coletiva no Salão verde da Câmara, Campos afirma que a decisão foi tomada em razão da "grave crise econômica, moral, ética e política que atravessa o país" e dos "recentes escândalos de corrupção praticados pelo governo e crimes de responsabilidade praticados por Dilma que constituem uma afronta ao povo e ao estado democrático de direito". A nota diz ainda que o processo de impeachment está amparado pelo caminho constitucional e é necessário para que o país "restabeleça a esperança, a confiança, a unidade nacional e retomada do crescimento."
— A nota traduz o sentimento não só da bancada evangélica, mas dos segmentos evangélicos — disse Campos.

Presente no ato, ao lado de Campos, o deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), disse que os deputados evangélicos irão procurar as lideranças evangélicas de deputados que estão indecisos para explicar o porquê do impeachment e a importância de sua aprovação:

— A Frente Parlamentar Evangélica tomou a decisão para defender o povo mais humilde, que perdeu empregos. É uma decisão em prol dos mais pobres. Iremos visitar os pastores, lideranças evangélicas, para mostrar a importância do impeachment para recuperarmos a nação.

João Campos afirmou que não é uma posição religiosa ou partidária.

— Essa posição não é uma posição partidária, sequer religiosa. É uma posição em favor da nação. 

O país não pode continuar como está — disse Campos.
Um grupo de cerca de 10 deputados evangélicos estavam ao lado de Campos para a leitura da nota, entre eles Marco Feliciano (PSC-SP) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ).
Segundo o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), 80% dos deputados da bancada devem votar a favor do impeachment de Dilma.

Fonte: Extra

Supremo confirma decisão que tirou de Moro investigações sobre Lula

Corte ainda vai analisar o que poderá voltar para a primeira instância.
Relator disse que uma das gravações com Dilma pode ser invalidada.

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta quinta-feira (31) a decisão da semana passada do ministro Teori Zavascki – relator dos processos da Lava Jato na Corte – de retirar do juiz federal Sérgio Moro as investigações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O magistrado também havia determinado o sigilo sobre gravações do ex-presidente com diversas autoridades, incluindo a presidente Dilma Rousseff.

24ª FASE DA LAVA JATO
Lula é um dos alvos da operação
Com a decisão, os autos irão ficar sob a responsabilidade do STF, que depois vai analisar, no mérito do caso, o que deve permanecer sob investigação da Corte e o que deverá ser remetido de volta para a primeira instância, por envolvimento de pessoas sem prerrogativa de foro.
As apurações tratam, por exemplo, da suspeita de que construtoras envolvidas em corrupção na Petrobras prestaram favores ao ex-presidente na reforma de um sítio em Atibaia (SP) e de um tríplex em Guarujá (SP).
Votaram favoravelmente à decisão liminar (provisória) de Teori Zavascki os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Somente os ministros Luiz Fux e e Marco Aurélio Mello votaram a favor de separar, de imediato, as investigações, para trazer ao STF somente elementos relacionados a autoridades com o chamado foro privilegiado.

Tanto a decisão liminar de Teori Zavascki, quanto o julgamento desta quinta, não interferem na liminar concedida no dia 18 pelo ministro Gilmar Mendes que suspendeu a nomeação de Lula  para a chefia da Casa Civil.
Formalmente, portanto, Lula continua sem o chamado foro privilegiado. As investigações subiram ao STF por causa do envolvimento de outras autoridades que só podem ser investigadas pela Corte.

Ao reafirmar seu decisão liminar na sessão desta quinta, Teori argumentou que a decisão de Moro de divulgar as conversas interceptadas de Lula “feriu a competência” do STF.

“O magistrado, ao constatar a presença de autoridades com prerrogativa de foro, deveria encaminhar conversas interceptadas para o Supremo Tribunal Federal. A decisão de divulgar as conversas da presidente, ainda que encontradas fortuitamente, não poderiam ter sigilo retirado por juiz de primeira instância”, afirmou.

“No caso específico da senhora presidenta da República, houve, sim, violação às regras de segurança nacional. Não porque o conteúdo da fala afete a segurança nacional. Mas porque o sigilo telefônico da chefia do Executivo, da chefe de governo e da chefe de Estado, é questão de segurança nacional”, ressaltou o chefe da AGU.
'Usurpação de competência'

Mais cedo na sessão, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, alegou que a decisão do juiz federal do Paraná foi uma “usurpação” de competência do STF. Cardozo também invocou o direito à privacidade ao contestar a divulgação das conversas.
Um dos únicos ministros a divergir de Teori Zavascki quanto à remessa das investigações para a Suprema Corte, Fux disse que discordava do “sobrestamento de tudo”, em referência à determinação de suspender todo o caso de Lula.
“Entendo que não se deve sobrestar as ações em relação a imputados que não têm prerrogativa de foro, porque as ações não são conexas, os fatos são complemente diferentes e não gerarão um processo simultâneo”, observou o ministro.
Validade das interceptações
No momento em que leu seu relatório, Teori Zavascki indicou que uma das gravações entre Lula e Dilma, captada no último dia 16, pode ser invalidada como prova. A conversa foi interceptada após decreto de Moro que encerrou as investigações e a própria escuta.

“Uma das mais importantes conversas tornadas públicas foi gravada depois de ter sido suspensa a ordem de interceptação. De modo que será muito difícil convalidar a validade dessa prova. Mas isso de qualquer modo não está aqui em questão”, afirmou.
A validade da gravação como prova num eventual processo contra Lula ou Dilma será analisada posteriormente, no curso de um inquérito, por exemplo.

Ao analisar a gravação, para suspender Lula da Casa Civil, o ministro Gilmar Mendes, por exemplo, viu indícios de desvio de finalidade por parte de Dilma. À mesma conclusão chegou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em parecer enviado ao STF. A suspeita é que a nomeação ocorreu para suspender e atrasar as investigações sobre Lula.
fonte: G1




Dia 23 de março o deputado cabo Daciolo (PTdoB/RJ), conhecido por seus testemunhos de fé na plenária da Câmara, fez uma convocação. Ele pediu que nesta quarta (30), os evangélicos brasileiros estivessem em oração e jejum pelo país.

Ele faz campanha para que fosse levantado “Um clamor pelo Brasil” lembrando que somente Deus pode mudar os rumos da nação. Instou que a Igreja se unisse nesse propósito. Ele já vinha fazendo isso desde o final do ano passado, quando afirmou que Deus faria uma “limpa” no país se os crentes clamassem.

Seus discursos quase sempre são recheados de citações bíblicas e de palavras proféticas. Nesta terça (29), ele voltou a mencionar diante dos deputados sobre o que considera seu papel: “abrir a boca e falar de Deus aqui dentro”.

Dirigindo-se a todos os “soldados de Cristo sobre a terra”, citou textos bíblicos e disparou: “o que está acontecendo hoje com o Brasil é uma guerra espiritual”.
Lendo trechos dos evangelhos de Lucas e Mateus, falou sobre libertação na perspectiva bíblica. “O reino de Deus está próximo!”, bradou. Em seguida, clamou para que “todos os demônios que cercam essa nação saiam dessa nação em nome do Senhor Jesus”.

Também pediu o “fora” de uma série de políticos cujos nomes estão envolvidos em escândalos de corrupção no país, não só os de Dilma e Lula. “Fora rede Globo e todos os demônios que a cercam”, decretou. Para o parlamentar, “essa nação vai ser espelho do mundo para honra e glória do Senhor Jesus Cristo”.

Sempre polêmico

Daciolo é ex-bombeiro militar do Rio de Janeiro e ficou conhecido por ter sido expulso do seu antigo partido (PSOL) após ter protocolado uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal.
O texto original diz que “todo poder emana do povo”. A mudança apresentada pelo parlamentar, que contraria o partido, seria para “declarar que todo o poder emana de Deus”.


Fonte: Gospel Prime
Assista:




O portal Gospel Prime divulgou nesta segunda (28), que o senador Marcelo Crivella estaria apoiando a presidente Dilma Rousseff. Segundo a reportagem, Crivella, que já foi ministro no governo Dilma, votaria contra a saída da presidente.

Seu apoio neste momento de crise política, garantiria o apoio do PT à candidatura de Crivella a prefeito do Rio de Janeiro. Em contrapartida, “ajudaria a colocar contra o impeachment a bancada de 24 deputados do PRB”, seu partido. Essas informações foram igualmente publicadas pelo jornal O Globo e a revista Fórum.

Postada no site do PRB, uma nota do senador nega as informações: “Não dei nenhuma entrevista a qualquer veículo sobre minha posição quanto ao impeachment negociando meu voto em troca de apoio para candidatura à Prefeitura do Rio”.

Embora o bispo licenciado do PRB negue ter feito qualquer pronunciamento no Senado sobre o tema, um vídeo da TV Senado mostra o político destacando “argumentos contrários a pedido de impeachment de Dilma”.

Nesta terça, o pastor Silas Malafaia também cobrou o senador. Usando seu perfil no Twitter, escreveu uma série de mensagens contundentes. “Todo mundo, no mundo político, sabe que Crivella apoia e trabalha contra o impeachment da Dilma. É um direito dele, só não venha enganar o povo”. Pediu ainda: “Assume Crivella! Você apoia esse governo corrupto que está destruindo o Brasil. Seja homem!”.

O senador Crivella voltou a se manifestar sobre o assunto. “Como cristão e homem público preciso entender as críticas e suportar até as infâmias do Silas Malafaia, que considero desinformado, mas sincero… Que Deus abençoe meus inimigos e tenha misericórdia dos que me perseguem como, tem tido de mim.”

O portal Gospel Prime citou todas as fontes usadas na confecção da matéria. Inclusive o fato de uma possível saída dele do PRB para o PSB foi amplamente divulgada por sites e jornais.

Prezando pela transparência e preocupado em transmitir a veracidade dos fatos, entramos em contato com o senador. O entendimento deste portal é que cada político é responsável por suas posturas e que cabe a nós divulgá-las. A matéria em questão em nada desabona a conduta pessoal ou política de Crivella.

Para esclarecer o assunto, enviamos algumas perguntas que ajudariam nosso leitor a entender claramente sua postura. Até o momento, não obtivemos resposta.

PERGUNTAS DO GOSPEL PRIME AO SENADOR MARCELO CRIVELLA

1) Senador, qual é a sua posição sobre o impeachment? É contra ou a favor?

2) O seu partido, PRB, saiu da base do governo Dilma e assumiu uma posição de independência. Isso significa que os deputados estão liberados para votar como quiserem ou há uma orientação específica do partido?

3) A notícia do portal Gospel Prime foi baseada em matérias do jornal O Globo e da Revista Fórum. Na política as relações são muito dinâmicas, mas há interesse de seu partido em receber apoio do PT para as eleições para a prefeitura do Rio?

4) A ida do Senador para o PSB foi amplamente divulgada pela mídia (Folha, Estadão, O Globo, Uol, IG, etc). Contudo, o senhor permaneceu no PRB. O motivo que o levou a não ingressar nesse partido foi ideológico ou político? Na sua opinião, um cristão pode defender o socialismo, uma vez que nos países ditos socialistas houve proibição da expressão religiosa (ex-URSS, Cuba, etc…)?

5) Existe uma bancada chamada evangélica na Câmara e no Senado. Qual a posição do PRB em relação a ela?


Nota de Marcelo Crivella na íntegra

É falsa a nota do site Gospel Prime publicada na noite de ontem (28). Não dei nenhuma entrevista a qualquer veículo sobre minha posição quanto ao impeachment negociando meu voto em troca de apoio para candidatura à Prefeitura do Rio. Também não fiz qualquer pronunciamento no Senado sobre o tema, basta ver os anais. Nunca anunciei que sairia do PRB e ingressaria no PSB para onde com muitíssima honra fui convidado, inclusive pelo Senador Romário, pelo qual tenho apreço e gratidão. Não houve mudança de discurso do PRB, que continua em posição de bancada independente desde que assim anunciou.

Marcelo Crivella - Senador da República

Fonte: Gospel Prime

Agência PT

Image copyrightAgencia PT
Image captionUm dos organizadores de ato profético, Malafaia promete "descer a marreta" no governo
Presidente do Conselho de Pastores do Brasil, que reúne 10 mil líderes evangélicos, e seguido por mais de 2,5 milhões de perfis em diferentes redes sociais, o pastor Silas Malafaia prepara um "ato profético", em Brasília, que deve reunir líderes de 85% da população evangélica brasileira e milhares de fiéis.
Previsto para coincidir com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso, o ato deve mobilizar caravanas de ônibus e promete revelar profecias, segundo o pastor, sobre o "fim da corrupção e da crise econômica" no Brasil.
"O ato profético é para declarar que a corrupção vai acabar, que toda a bandalheira vai ser exposta", diz. Sobre a complexidade da promessa, Malafaia argumenta: "Quando Israel vivia períodos de crise, levantava um profeta que dizia que viriam tempos de paz e prosperidade. E aquilo tudo mudava. Então nós conhecemos esta prática."
Apesar de prometer, pessoalmente, "descer a marreta" no governo, ele afirma que o ato é sobretudo religioso.
"O problema do malandro é pensar que todo mundo é burro e só ele é esperto", diz. "Seria uma afronta usar a minha religião para escorar minha ideologia política. Acho isso uma covardia."
Leia os principais trechos da entrevista à BBC Brasil:
BBC Brasil - O senhor está convocando um "ato profético" em Brasília. Qual será a profecia?
Silas Malafaia - Vamos trazer líderes evangélicos para podermos orar para livrar o Brasil do caos, da desgraça social, desmascarar essa corrupção toda e termos dias de paz e prosperidade. Cada líder tem o direito de falar o que quiser: tanto pedir oração, quanto falar algo acerca do governo. Eu vou descer a marreta em cima destes caboclos. Mas o ato em si não é para ser a favor ou contra o governo.
BBC Brasil - Quem acompanha o senhor no Twitter sabe que não haverá lideranças pró-governo no ato.
Silas Malafaia - Não, não vai ter. Conheço todos os caras que estão dando apoio. Não vai ter. Se tivesse algum, ia dar vaia. Eu conheço o que o povo evangélico defende.
Agencia BrasilImage copyrightAgencia Brasil
Image caption"Se o ato fosse meu, eu diria: 'Vamos pedir a cabeça de Dilma'", diz pastor
BBC Brasil - Se ninguém defende o governo em um ato sobre o futuro do país, o argumento religioso não pode parecer apenas retórico? O que diria a quem acredita que o discurso religioso mascara o objetivo político do ato?
Malafaia - Deixa eu ser bem honesto com você. O ato é uma convocação para fazermos uma oração pelo Brasil. Por isso falamos um ato profético em favor do Brasil. Se algum pastor falar alguma coisa (sobre o governo), a responsabilidade é dele. Eu não falo pelos evangélicos porque não tenho procuração. Se o ato fosse meu, eu diria: 'Vamos pedir a cabeça de Dilma'. Como não é meu, não posso falar que vai ser um ato exclusivo (contra o governo). Uns 70 a 80% dos pastores vão se ater só à questão espiritual, vão bater na tecla de orar pelo Brasil.
BBC Brasil - O que significa o termo profético?
Silas Malafaia - Um ato profético é fazer declarações sobre o futuro de um país. Profecia é coisa que ainda vai se cumprir, correto? É algo que vai acontecer e que se antecipa. Nós vamos declarar que o Brasil vai ser próspero, vai ter paz e vai ficar livre da corrupção, da crise econômica. Isso tudo é profético.
BBC Brasil - Então sua profecia é que crise econômica e corrupção vão terminar junto com o governo.
Silas Malafaia - Isso aí. É isso aí. É isso aí mesmo. O ato profético é para isso, é para declarar que a corrupção vai acabar, que toda a bandalheira vai ser exposta, que não vai ter derramamento de sangue, porque os 'esquerdopatas' têm o DNA da baderna, da desordem.
BBC Brasil - Não parece é difícil bancar uma profecia de fim da crise econômica e da corrupção, pastor?
Silas Malafaia - Não é difícil, não, rapaz. Na Bíblia, em épocas em que Israel vivia períodos de crise e fome, levantava um profeta que dizia que viria um tempo de paz e prosperidade. E aquilo tudo mudava. Então nós conhecemos esta prática. Agora, eu, além de liberar a palavra profética, vou 'sacudir a roseira' sobre o que está acontecendo, não tenha dúvida.
BBC Brasil - Por que a data 11 de maio?
Silas Malafaia - É muito difícil conseguir licença para a Esplanada dos Ministérios. Nós vamos montar uma estrutura violenta, não vai ser trio elétrico, não. Mas devo conseguir antecipar para o dia 27 de abril, quando o impeachment estará na beira, lá no Senado. Se for em maio também vale, mas queremos antecipar para chegar junto deste momento que estamos vivendo.
BBC Brasil - Um grupo de lideranças evangélicas em 25 Estados lançou um manifesto a favor do Estado Democrático de Direito e contra alguns procedimentos da Lava Jato. Como avalia?
Silas Malafaia - [gargalhada] Isso é o comunismo no Evangelho. A maioria destes caras, não todos, têm ONGs que mamam no governo. Não representam 1% dos evangélicos do país. Tem luteranos nisso aí, metodistas, presbiterianos... Eu conheço os caboclos, é tudo petista, meu chapa. Eu já disse: assino qualquer documento pelo afastamento de Cunha, Dilma e Renan. Não sou hipócrita.
BBC Brasil - O senhor, no ato profético, pretende reiterar o pedido afastamento de Cunha, Dilma e Renan?
Silas Malafaia - Vou. [pausa] Aqui no meu ato vão estar líderes que representam 85% dos evangélicos do país. No Brasil, tem 55 milhões de evangélicos. Para tu ver. Estes outros são 1%.
ReutersImage copyrightReuters
Image captionMalafaia diz que, em seu evento, vai reiteirar pedido de afastamento de Dilma, Renan e Cunha
BBC Brasil - O senhor prega dezenas de vezes ao dia pelo fim do governo, em redes sociais e cultos. Não haveria um conflito de interesses entre religião e política neste discurso?
Silas Malafaia - O cristianismo é uma ideologia. Quem disse que a de Marx vale mais? Isso é uma falácia para impedir a manifestação das pessoas. O estado é laico, não tem religião, mas não é laicista, não é contra a religião. Quem falou que a política é laica? Ela representa os anseios e ideologias do povo, sejam eles ateístas, comunistas ou cristãos. Não se pode descartar crenças e valores de uma pessoa. Eu, quando falo, falo como cidadão e isso independe do meu cargo e função. Sou um cidadão brasileiro.
BBC Brasil - Com uma visibilidade bastante amplificada pelo trabalho de evangelizador.
Silas Malafaia - Ah, aí, meu filho... Nenhum pastor pode dizer que a igreja evangélica é contra o governo. Eu não tenho nem autoridade para falar em nome da minha Igreja, porque dentro dela tem gente que gosta do governo. Seria uma afronta eu usar a minha religião para escorar minha ideologia política. Acho isso uma covardia. Mas eu acredito que 80% dos evangélicos são a favor do impeachment. Pelo que observo e ouço. Mas não posso dizer que são a favor.
BBC Brasil - O senhor separa religião e militância então?
Silas Malafaia - Estou sendo bem franco. Querer enganar quem sabe é ser idiota. O problema do malandro é pensar que todo mundo é burro e só ele é esperto. Acho uma afronta pegar a igreja e botar neste balaio. Como eu tenho uma notoriedade minha palavra vai ter um peso. Veja o presidente da FIESP. Queria saber, se ele não fosse presidente, se ia ter alguma notoriedade quando abre a boca. Eu não tenho partido político.
BBC Brasil - As igrejas vão oferecer alguma estrutura para trazer fiéis para Brasília?
Silas Malafaia - Por isso falo que não é um ato político. Como estou dizendo que é um ato profético, muitos pastores vão trazer membros para orar pelo Brasil.
BBC Brasil - Para este ato profético, vão trazer fiéis?
Silas Malafaia - Acredito que muitos pastores vão mandar ônibus com gente de vários lugares do Brasil.
BBC Brasil - Mas o senhor critica CUT e MST por trazerem militantes para protestos.
Silas Malafaia - Aqui, meu filho, é cada um por si. Eu não pago nada, não pago lanche, porcaria nenhuma.

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