Articles by "ESTUDOS BIBLICOS"





 I.   O ESTADO ETERNO - (Ap 21.1-7).

No momento que o Trono Branco for recolhido ao Céu de Glória, nós estaremos com o Senhor e o mundo entrará num colapso ou cataclismo mundial e as potências do céu serão abaladas por causa da destruição eminente.

No Estado Eterno o tempo deixará de existir, será eterno. Haverá apenas dois lugares para todos os seres (anjos e homens), que foram criados por Deus.

1.       Estado Eterno com Deus. Para aqueles que praticaram a justiça.
2.       Estado Eterno sem Deus. Para aqueles que praticaram a injustiça.

Para apagar todos os sinais do pecado, haverá a destruição da Terra, das estrelas e galáxias. O céu e a Terra serão abalados (Ag 2.6; Hb 12.26-28) e desaparecerão como fumaça (Is 51.6); as estrelas se derreterão (Is 34.4) e os elementos serão dissolvidos (2ª Pe 3.7, 10, 12). A Terra renovada se tornará a habitação dos homens e de Deus (Ap 21.2, 3, 10; 22.3-5).

Depois destas transformações cósmicas, Deus trará um NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1). “Eis que faço nova todas as coisas” (Ap 21.5).

Depois do Juízo do grande trono branco e da destruição do antigo céu e Terra, o Senhor outra vez “plantará” os céus e fundará a Terra, enquanto esconde os Seus na sombra de Sua mão (Is 51.16). Assim Deus terá separado de Si para sempre todos os rebeldes e incrédulos e trazidos para a Sua presença todos os que aceitaram Jesus por seu Salvador. ALELUIA!

 II.    ONDE FICARÁ A NOVA JERUSALÉM

A cidade de Jerusalém celestial descerá e pairará nas alturas, acima da Jerusalém terrestre (Is 2.2; 4.5 e 24.23; Ml 4.1).

A nova Jerusalém está agora no céu (Gl 4.26); dentro em breve, ela descerá à Terra como a cidade de Deus, que Abraão e todos os fiéis esperavam, da qual Deus é o arquiteto e construtor (Fp 3.20; Hb 11.10,13,16).

A Nova Terra será a sede do governo Divino e Ele, o Senhor habitará para sempre com o Seu povo. Será nessa cidade de ouro e pedras preciosas que os justos reinarão com Cristo eternamente (Ap 21.9-10).

O céu é o lugar onde a Igreja passará eternamente, é obviamente o Novo Céu que será criado por Deus, que tomara o lugar do primeiro Céu (Ap 21.1). Esse céu, claro, será diferente do antigo céu ou o universo com suas galáxias, constelações, planetas, estrelas etc.

A Igreja estará glorificada com Cristo na Jerusalém Celeste, como povo escolhido (Cl 3.4; 1ª Pe 5.1; Rm 8.17, 18, 30). Todos os redimidos terão corpos semelhantes ao corpo ressurreto de Cristo, corpo real, visível e tangível, porém incorruptível, poderoso e imortal (Rm 8.23; 1ª Co 15.51-56).

 III.             QUEM HABITARÁ NA NOVA JERUSALÉM

A Nova Jerusalém descerá do novo céu e ficará pairada no espaço, ela não necessita de luz, porque a glória de Deus é o seu fulgor (Ap 21.11).
A nova Jerusalém é o lugar que Jesus tem preparado para todos aqueles que creram na Suas promessas, e guardaram Sua Palavra, ou seja, a Sua noiva.

 IV.             COMO SERÁ A NOVA JERUSALÉM – Ap 21.16-17.

A Nova Jerusalém tem a forma de cubo, ou seja, possui a mesma medida em todos os lados, e mede 12 mil estádios de todos os lados, sendo que um estádio corresponde a 180 metros, sendo assim, a cidade mede aproximadamente 2.160 Kmde cada lado da cidade e 4.665.600 km² (Quatro milhões, seiscentos e sessenta e cinco mil, e seiscentos) Quilômetros quadrados. Comparando as medidas em Apocalipse 21.16-17, a Nova Jerusalém corresponde a aproximadamente 3.124 vezes a cidade de São Paulo. Podemos então imaginar o tamanho da cidade que os salvos irão morar. Se fosse dividas em ruas, teria lugar para 8.000.000 de ruas de 2.500 Km cada uma. As ruas serão totalmente limpas. Nesta cidade não haverá noite nem precisam eles de luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles e reinarão pelos séculos dos séculos. Que lar glorioso será a residência dos fiéis do Senhor.
De acordo com o número apresentado pela Bíblia, a Nova Jerusalém será uma cidade extremamente grande, aqui na Terra não existe nada parecido, não da para imaginar como seria morar numa cidade como esta, “onde as muralhas são de jaspe, e a cidade de ouro puro semelhante ao vidro límpido. Os fundamentos da cidade são adornados de toda espécie de pedras preciosas (jaspe, safira, calcedônia, esmeralda, sardônio, sárdio, crisólito, berilo, topázio, crisópraso, jacinto, deametista). As portas de pérolas, a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. A cidade não precisa de sol, nem de lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é sua lâmpada. As nações andarão sobre sua luz, suas portas nunca se fecharão, porque nela não haverá noite. Nela nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem prática abominável e mentira, mas somente os escritos no Livro da Vida do Cordeiro” (Ap 21.18-27).


 V.     UMA CIDADE ALÉM DA NOSSA IMAGINAÇÃO

Deus tem preparado para aqueles que O amam e obedecem a Sua Palavra algo inédito, muito lindo, de arquitetura extremamente moderna. Na revelação de Paulo aos Coríntios ele diz: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus tem preparado para os que o amam” (2ª Co 2.9).

Se olharmos as belezas da natureza e de nosso mundo não se compara com aquilo que Deus tem preparado para seu povo. Nenhuma cidade deste mundo possui um rio tão belo quanto o rio da vida que corre sobre a Nova Jerusalém (Ap 22.1), o rio mais limpo deste mundo não possui água potável que possa beber antes de um verdadeiro tratamento, mas o rio que corre sobre a Nova Jerusalém além de possuir a água mais pura que qualquer outra, ela procede do trono de Deus, uma verdadeira cachoeira Santa, isto eu posso garantir que nenhum olho na Terra conseguiu contemplar. Jamais alguém poderá ver as grandezas desta cidade, a menos que aceite a Jesus como Seu salvador.
O que Deus tem preparados para nós na Nova Jerusalém, é algo que nunca ouvimos falar, para ser exato, não existe em nenhum lugar no mundo, a cidade mais segura deste mundo não proporciona tanta segurança quanto à cidade que vem de Deus. O dinheiro existente no mundo inteiro não pode proporcionar segurança contra terremotos, maremotos, enchentes, frio, calor, porém tudo isto Deus dará aqueles que o amam e creem que Ele é o Messias o Filho de Deus enviado do Pai para nossa Salvação. O ouro existente no mundo inteiro não pode comprar um lugar nesta cidade, somente aqueles que creem que o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado.
O Senhor Jesus tem preparado um lugar para aqueles que irão morar na Nova Jerusalém algo que nenhum homem, sábio ou cientista pensou. Quanto mais o homem estuda outros planetas, galáxia, vai a lua etc., jamais conseguirá ver quanto mais imaginar o que Deus tem preparado para aqueles que vão herdar a Salvação.
Muitos estão investindo em bens matérias correndo atrás do dinheiro, mas não sabem que em breve esta Terra será consumida pelo fogo (2ª Pe 3.7).
A cidade possui: Muitas moradas e todos podem ir para lá (Jo 14.1-3); A cidade brilha como a glória de Deus (Ap 21.11); Muros grandes e altos (21.12); Doze portas com o nome das doze tribos de Israel (21.12); O muro da cidade possui doze fundamentos com o nome dos apóstolos (21.14); A cidade é parecida a um cubo, quadrada (21.16); Os muros são de jaspe (21.18); A cidade é de ouro puro (21.18); Na cidade não existe templos, ou igrejas (21.22); Não existe sol ou lua, pois a glória de Deus iluminará toda a cidade (21.23; 22-5); Não existirá noite (21.25; 22.5); Uma cidade com um rio puro, que possui a água da vida (22.1); Nesta cidade também existe uma praça, que fica as margens do rio (22.2).



 VI.         COMO SERÁ A NOVA TERRA

A Nova Jerusalém poderá ser somente uma cidade sobre a nova Terra que o apóstolo João viu em Apocalipse 21.1, pois assim diz a Bíblia: “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”. A nova terra será muito maior que a Nova Jerusalém. Não dá para imaginar o tamanho do novo planeta, e também devemos considerar que na Nova Terra não existira o mar, que hoje ocupa a maior parte da superfície da Terra, e sendo assim o número de pessoas na Nova Terra poderá ser muito maior que o atual planeta. Isto é apenas uma hipótese, pois a Bíblia não menciona a quantidade de habitantes.
Na Nova Terra haverá o rio que sai do trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22.1). Simboliza que a nossa salvação foi iniciada por Deus e pelo Cordeiro (Jesus). E fluirá por toda eternidade.
No meio da praça de uma margem do rio a árvore da Vida. Esta seria a árvore que Deus proibiu após a queda de Adão e Eva (Gn 3.24), que estava no meio do Jardim do Éden (Gn 2.9) que será para a cura das nações (Ap 22.2).
Na Nova Terra não haverá maldição, nem morte, nem tristeza, nem noite, porque a glória da cidade brilhará sobre ela, e viverão pelos séculos dos séculos.

 VII.             E DEUS LIMPARÁ TODA LÁGRIMA

Os efeitos do pecado, tais como tristeza, dor, mágoa e a morte, já se foram para sempre. Os crentes apenas se lembrarão das coisas santas que valem a pena ter na memória, decerto não se lembrarão do que lhes causou tanta tristeza (Ap 22.3-5).
A Bíblia termina com a promessa de que Jesus breve voltará, o qual João responde: VEM SENHOR JESUS. Esse anseio é também de todos os cristãos verdadeiros.
Temos toda razão para crer que rapidamente aproxima-se o dia em que é chamado na Palavra de Deus, e a resplandecente Estrela da Manhã descerá do céu para levar da Terra os seus fiéis para a casa do Pai (Jo 14.1-3), depois Ele voltará em Glória e triunfo para reinar para sempre como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

        VIII.             O DESTINO FINAL DOS JUSTOS

O estado final dos crentes é descrito como Vida Eterna, isto é, não apenas uma vida sem fim, mas a vida em toda a sua plenitude, sem nenhuma das imperfeições e dos distúrbios da presente vida (Rm 2.7). Os justos são destinados à vida eterna na presença de Deus. Quando o céu e a Terra forem despovoados (no Juízo Final), o Universo será submetido a um glorioso processo de renovação (2ª Pe 3.7, 10-13). João teve uma visão dessa nova criação em Ap 21.1-5. As Escrituras apresentam o céu como um lugar. Cristo corporalmente ascendeu ao céu, o que significa que Ele foi de um lugar para outro (Lc 24.39, 51). O céu é descrito como a casa de nosso Pai, onde há muitas moradas (Jo 14.1). A vida eterna é desfrutada na comunhão com Deus, o que é realmente a essência da vida eterna (Ap 21.3). Os Justos verão a Deus (1ª Jo 3.2), encontrarão plena satisfação n’Ele e O glorificarão eternamente. As melhores palavras da linguagem humana são inadequadas para descrever as gloriosas realidades da vida eterna com Deus. Quando chegarmos ao céu, em meio ao seu esplendor, com certeza, exclamaremos como a rainha de Sabá: “Eis que não me contaram a metade” (1º Rs 10.7). O céu é lugar de descanso e alívio para os cansados (Ap 14.13; 21.4); é também a realização plena da vida. É lugar de luz e beleza (Ap 21.23; 22.5); lugar da plenitude de conhecimento (1ª Co 13.12); lugar de serviço (Ap 22.3); lugar de gozo (Ap 21.4); lugar de culto, louvor e adoração, exaltação (Ap 21.22). Iremos honrar, o engrandecer o Senhor, é o lugar onde haverá eterna comunhão entre Deus e todos os santos ou sua Igreja.
Atividade principal no Novo Céu será a de louvor e adoração ao nosso Criador, Redentor, Senhor e Rei. Será um culto eterno a Deus que nunca se tornará tediosos ou simplesmente repetições orações, mas ,de aleluias, glórias e “Tu és digno, Cordeiro de Deus”, pois a majestade, a beleza e magnificência do Senhor nos levarão achar mais e mais motivos para glorificar. Os atrativos da Sua glória produzirão em nós eternas razões para exaltar.
Haverá atividades no Céu, entre elas música e canções. Para que não dizer que, também, haverá outros meios de cultuar a Deus. Quem sabe demonstraremos o nosso amor e gratidão a Ele através de dotes, criatividades, habilidades especiais etc. Não encontramos referências bíblicas específicas sobre essa possibilidade, mas o nosso louvor a Deus na Terra não deve apenas consistir do que praticamos num ambiente eclesial, mas, sim, através de outras demonstrações variadas do nosso ser a Ele.
[...] John MacArthur complementa: Biblicamente, a vida eterna não é apenas a promessa da vida na eternidade, mas é também a qualidade de vida característica das pessoas que vivem na eternidade. Tem a ver com qualidade tanto quanto duração (Jo 17.3). Não é apenas viver para sempre. A vida eterna é ser participante do reino onde habita Deus. É andar com o Deus vivo, em comunhão infindável.

Termino este livro com a exclamação do apóstolo Paulo “oh profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Rm 11.33-36).


ESSA É A NOSSA IMUTÁVEL ESPERANÇA E JUBILOSA EXPECTATIVA
 (2ª PEDRO 1.19). ORA VEM SENHOR JESUS! AMÉM!

por Elias Riba

       



             I.             O QUE É A VOLTA DE CRISTO EM GLÓRIA

À volta de Jesus se dará em duas fases conforme já vimos. Na primeira, Ele vira para arrebatar a Sua noiva (Igreja), e na segunda, com a Sua Igreja em glória, manifestando-se visivelmente aos olhos do mundo (Ap 1.7). È o glorioso retorno de Cristo que, juntamente com Sua Igreja, virá instaurar, neste mundo, o Reino de Deus, de conformidade com as predições proféticas, os apóstolos e o próprio Cristo (Is 9.6; Dn 7.13; Mt 6.10).

                 II.             QUANDO SE DARÁ À VOLTA DE CRISTO EM GLÓRIA

Depois da Grande Tribulação, haverá o juízo divino sobre os ímpios. Caso essas nações não se arrependam enquanto é tempo, em breve defrontar-se-ão com um Guerreiro mais forte que elas – O Senhor Jesus! Enquanto estivermos nos céus, participando das bodas do Cordeiro e, de Suas mãos, recebendo os galardões a quem farão jus os trabalhados que realizamos em prol do Reino de Deus, estará a terra vivendo a septuagésima Semana de Daniel que, profeticamente, terá a duração de sete anos, e após os sete anos, Cristo virá com Sua Igreja em Glória para estabelecer um Reino Eterno.

              III.             COMO SE DARÁ O RETORNO TRIUNFAL DE CRISTO

Conforme já vimos o Senhor voltará com Sua Igreja. O segundo advento de Cristo não será o tranqüilo cenário da manjedoura. Será, sim, o acontecimento mais dramático e estarrecedor de toda a história do Universo. Sua Vinda em Poder e Glória captará a atenção do mundo inteiro. Milhões de pessoas já terão morrido em combates e calamidades anteriores. A descrição mais detalhada deste momento glorioso está vividamente registrada em Ap 19.11-21. Conforme se revelou em algumas passagens das Escrituras, os céus hão de estar escuros pelos juízos de Deus, mas naquele momento uma luz brilhante e sobrenatural se propagará pelos céus, assombrando a terra inteira. Esse espetáculo, sem dúvida, será aterrador, milhões de homens e anjos refletindo a glória de Deus e sendo liderados por Cristo montado num cavalo branco, símbolo de um conquistador. No início, o mundo se encolherá de pavor ante esse espetáculo e os exércitos em conflito no Amargedom, logo esquecerão suas divergências; procurarão unir-se e lutar contra os exércitos dos céus. Essa rebelião, inspirada e organizada por Satanás, será um esforço inútil e suicida de tentar resistir a Deus. Esta batalha que parecia um confronto de proporções meramente humanas, assume feições duma guerra entre Cristo e Satanás. Jesus virá em Glória para revelar-se com os seus santos. A revelação será pública (Ap 1.7). Cristo virá em poder e glória para julgar os seus inimigos. A besta, o falso profeta e os exércitos que deram apoio aos adversários de Deus sofrerão o justo castigo do Juiz. Jesus, o Rei dos reis, triunfará maravilhosamente nesse momento crítico da história da humanidade; e os líderes das hostes ímpias serão lançados no lago de fogo (Ap 19.19-21). Sendo vencedor, o Senhor Jesus estabelece o julgamento das nações (Mt 25.31-46) e estabelecerá o milênio neste mundo. Durante o milênio, Satanás estará amarrado e inativo, antes de sua eventual libertação e o seu encarceramento eterno no lago de fogo (Ap 20.1-3).

1. João vê O Grande Cavaleiro. “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça” (Ap 19.11).


Aqui João vê o céu aberto. Este versículo narra o começo da segunda vinda de Cristo a terra, como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16). Ele vem do céu como Messias- Vencedor (2ª Ts 1.7-8) para estabelecer a verdade e a justiça (Sl 96.13), julgara as nações e aniquilara mal (Jo 5.30). É chegado o momento que todo universo aguarda (Mt 24.30-31). Antes de Ele aparecer, todo globo verá o sinal da sua vinda. O cavaleiro deste cavalo branco não deve ser confundido com o mesmo de Ap 6.2, o cavaleiro do primeiro selo. A volta de Cristo nesta secção, vencendo os inimigos, não será um ato de vingança própria ou de manifestação arbitrária. Será sim um ato de justiça, refletindo a fidelidade de Deus. O cavalo branco é a expressão de honra real, de juízo sobre os seguidores da besta.

2. O seu cavaleiro é “Fiel e Verdadeiro”. Ninguém na terra tem alcançado este nome, porque em todos os homens habita a fraqueza e o engano (Rm 3.4). Como fiel, ou seja, plenamente confiável, como aquele que não decepciona aos que confiam nele,.e que cumpre Suas promessas com a máxima exatidão. Como verdadeiro, pois Ele é a verdade (Jo 8.32; Jo 14.6).

3. As Suas Vestes salpicadas de sangue. 

“E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus” (Ap 20.13). Não significa aqui o sangue vertido na cruz. É o sangue dos inimigos no dia da vingança do nosso Deus (Is 34.8; Is 63.1-6). O que é visto também nos versículos 17-21. Somente o apostolo João é que aplica este titulo a Cristo, o verbo, a palavra (Jo 1.1; 1ª Jo 1.1; 5.7).

4. O nome do Messias. “E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo” (Ap19.12). O nome misterioso de Cristo, provavelmente tem algo a ver com a sua soberania e autoridade suprema. Foram dados na terra muitos nomes e títulos para o Messias, porém quando Ele se manifestar em gloria para reinar, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, terá um nome que fala da sua vitória e da eminência do seu poder.

5. Jesus vem com a Igreja. O Senhor voltará montado em um cavalo branco e a Igreja também, o céu se encherá de Gloria, o mundo e as nações se lamentarão, ao ver o Senhor vindo com grande poder e grande Glória.

“E seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro” (Ap 19.14). Veja o que diz Paulo em Cl 3.4: “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória”. Aqui está o cumprimento deste versículo.

Estes exércitos celestiais que voltam com Cristo incluem todos os santos que já estão no céu (cf. 17.14). Suas vestes brancas confirmam esse fato (Ap 19.8). Judas também descreve este momento sublime dizendo: “Eis que é vindo o Senhor com milhares se seus santos, para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que os ímpios pecadores disseram contra Ele” (Jd v. 14-15).
Enoque profetizou também que o Cristo manifesto e glorioso punirá a todos os ímpios e blasfemos. Não escaparão, portanto, aqueles que se introduzem em nossas festas e confraternizações a si mesmo e mercadejar com a simplicidade dos santos. Os tais são inimigos declarados de Cristo, pois o insultam com “duras palavras”. O que isso significa? Eles pecam não por ignorância, mas sabendo perfeitamente a quem estão insultando.

O dia da vingança de Nosso Senhor não tardará. Assim como a geração de Noé foi surpreendida com o dilúvio, a nossa o será pelo dia do Senhor. Só há um meio de se escapar à ira do Cordeiro: humilhar-se diante dele, aceitando-o como Salvador e Senhor.

Sintetizando de forma maravilhosa a manifestação de Nosso Senhor juntamente com a Sua Igreja. Estes exércitos não são compostos de anjos, mas dos santos que constituem a “esposa do cordeiro” e dos amigos do esposo (Jo 3.29).

Uma das cousas que difere a vinda de Jesus em primeira e segunda fase é, que na primeira ele vem para livrar Seus santos (a Igreja) da ira vindoura (1ª Ts 1.10); na Sua vinda Ele virá para derramar à ira (Ap 19.15). A vinda de Jesus em glória com os santos (Cl 3.4; Zc 14.50; Jd 14; Ap 19.14; Mt 24.31 (reunidos nos céus). A primeira fase será no ar (1ª Ts 4.15-17); a segunda, Ele pisará na terra, no monte das oliveiras (Zc 14.4), no mesmo lugar onde subiu ao céu (At 1.9-11). Após a manifestação de Cristo em glória, acontecerá a grande Batalha do Armagedom (Ap 16.14-16); o julgamento das nações (Mt 25.31-46); a prisão de Satanás (Ap 20.1); e iniciará o milênio na terra (dispensação do reino – Ap 20.4-6). Ainda haverá outros acontecimentos, e só depois virá à eternidade na nova terra.

6. Jesus vem para destruir o Anticristo. Nesta fase o messias lutará sozinho por Israel, destruirá o Anticristo e os que se levantarem contra e perseguiram Israel. O Anticristo será morto no Vale de Josafá (Hc 3.13; 2ª Ts 2.8). Jesus combaterá e destruirá, pelo seu poder, as forças do Anticristo. (Jl 3.12-13; Zc 14.12-15; Ap 14.19-20) O Senhor os vencerá com o assopro de sua boca (2ª Ts 2.8; Is 11.4). O Anticristo e o falso profeta são presos (Ap 19.20). Satanás também será preso (Ap 20.1-3). O grande exército de todas as nações que lutaram com o Anticristo contra o Senhor Jesus, todos morrerão naquele dia, será a maior mortandade jamais conhecida na história (Ap 19.21; Jr 25-29-33). Os demônios que estiverem soltos também serão presos (Is 24.21-22). Israel se converterá logo em seguida (Rm 11.26; Ml 3.6; Ml 4.1-3).


“E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso” (Ap 19.15).
A única arma existente neste exercito é a espada que saía da sua boca (Is 11.4). Não se refere, portanto a nenhuma arma carnal, mas a sua palavra viva e poderosa (Is 49.2; Hb. 4.12). A palavra que atuara nos seus inimigos é a mesma que atuou no Jardim do Getsêmane (Jo 18.5-6).

7. Um anjo chama as aves dos céus para um banquete. “E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus; Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes” (Ap 19.17-18).

No versículo nove há uma proclamação aos bem-aventurados, “aqueles que são chamados à ceia das bodas do cordeiro. Mas aqui é um convite intensivo feito por um anjo as aves. “Vinde à ceia do grande Deus”. Não é uma celebração no céu, mas na terra. Consiste de carne dos muitos homens, de todas as categorias que caem sob o poderoso golpe do Rei dos reis.

Esse texto descreve os momentos subsequentes à volta de Cristo, quando o mesmo derrotará os exércitos do anticristo no Armagedom e revela a sorte que terão os corpos dos exércitos derrotados.

8. A derrota final da besta. “E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentados sobre o cavalo, e ao seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes (Ap 19.19-21).

A juntamente com os dez reis sob o seu domínio, que congrega o maior exército jamais visto em todo mundo, após a convocação astuta e bem preparada por Satanás, pelo trabalho dos três espíritos imundos (16.13-14) encontram-se reunidos para enfrentar o Senhor, quando se manifestar em gloria.
É o final, a pedra cai (Dn 2.34-36) e de um só golpe põe fim ao domínio dos gentios (Lc 21.24).

                               IV.      OBJETIVOS DA VOLTA TRIUNFAL DE CRISTO

1.      Punir os ímpios. “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, para fazer juízo contra todos os ímpios, por todas as duras palavras que disseram contra Ele” (Jd 14-15).

2.      Socorrer Israel: O primeiro objetivo de Satanás é destruir Israel, para destruir todos os planos de Deus em referencia a terra, pois desses planos dependem todos os concertos divinos para o governo do mundo e para a redenção da humanidade. (Sl 83.4,13; Dn 2.35). Zacarias, antevendo a angústia de Israel durante a grande Tribulação, mostra de que forma o Senhor intervirá em favor de seu povo. “Eis que vem o Dia do Senhor, em que os teus despojos se partirão no meio de ti. Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, as mulheres, forçadas; e a metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será expulso da cidade. E o Senhor sairá e pelejará contra as nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul” (Zc 14.1-4).

3.      Levar Israel a Conversão Nacional: No exato momento em que o Senhor Jesus estiver intervindo em favor dos israelitas, estes de imediato, haverão de reconhecê-lo como o seu Messias. É o que profetizou Zacarias: “E o SENHOR primeiramente salvará as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não sejam exaltados acima de Judá. Naquele dia o Senhor amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles. E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém. E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem transpassaram; e o prantearão como quem pranteia por unigênito; e chorarão amargamente pelo primogênito” (Zc 12.7-10). Trata-se, como vemos aqui, de uma operação do Espírito Santo.

                                  V.      DERROTAR AS FORÇAS DO ANTICRISTO E IMPLANTAR O MILÊNIO:

O que estará acontecendo na terra na volta Triunfal de Cristo?
§  É a Sua revelação ou manifestação pessoal em glória, majestade e poder, ás nações da terra (Mt 24.29-31; Ap 1.7; Zc 14.3-12; At 1.11).
§   Será procedida de cataclismos e morticínios sobrenaturais (Zc 11.4-5; Ap 16. 17-21; Is 24.20).
§  Quando Cristo retornar com Sua Esposa, a Igreja, haverá um grande eclipse solar e estrelas que virão de fundo para que se mostre o SINAL DO FILHO DO HOMEM (Zc 14.6-7; Is 13.10).
§  A Natureza será abalada e os homens desmaiarão de terror (Lc 21.25-26). É chegada a hora do colapso das nações impenitentes, hoje atrevidas e arrogantes e irreverentes com relação a Deus.
§  Em meio à escuridão, aparecerá o Sinal de Cristo no céu, e irá se cumprir o que está escrito em Malaquias 4.2. Israel nessa hora irá invocar ao Senhor e será salvo (Jl 2.31-32).
§  Então virão o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória (Lc 21.27).
§  Jesus descerá visivelmente sobre o Monte das Oliveiras, ao oriente de Jerusalém (Zc 14.4; At 1.11).
§  Com a manifestação em glória de Cristo dar-se-á o livramento sobrenatural e instantâneo dos judeus, em escala nacional, aceitarão arrependidos o Jesus como Messias. O Senhor abrirá um caminho para Israel fugir ante ao ataque do Anticristo (Zc 14.4-9).Aqui se trata dos remanescentes que escapar da Grande Tribulação (Zc 12.10-14; 13.1, 8, 9; Mt 23.39; Mt 23.39; Is 4.3; 10.22; 59.20-21; Os 3.5; Rm 11.25-27; 9.27).
§  A população da terra estará dizimadas nessa ocasião, em conseqüência dos tremendos juízos divinos ocorridos, como está registrado em Apocalipse (Mt 24.22; Zc 14.4-5, 12, 15; 12.9; Is 66.16; Ap 6.8; 9.15, 18).






LIÇÃO 13 - O CULTIVO DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

















TEXTO ÁUREO

"Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!" (Rm 16.27)





VERDADE PRÁTICA

Deus deseja que os crentes, alcançados pela graça, cultivem relacionamentos saudáveis.





INTRODUÇÃO





Os vinte e sete versículos do capítulo dezesseis da Epístola aos Romanos encerram a monumental obra literária de Paulo. Por toda a obra, o apóstolo discorreu a respeito dos principais temas da fé cristã e deixou-nos princípios fundamentais que são úteis para a construção de relacionamentos interpessoais. De uma maneira informal, mas com o seu estilo literário característico, Paulo traz à lembrança nomes de pessoas que, de uma forma ou de outra, o ajudaram a construir a identidade cristã do primeiro século. Ele não deixou que esses nomes caíssem no esquecimento, e, no final de sua carta envia-lhes saudações, numa demonstração de gratidão a Deus por tudo o que essas significaram para ele.




I – A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS




1. Valorizando pessoas, não coisas. Paulo finaliza sua carta primeiramente recomendando a irmã Febe, membro da igreja de Cencreia. Foi através dela que o apóstolo enviou sua epístola à igreja que estava em Roma. A recomendação vem acompanhada de uma observação na qual Paulo reconhece o serviço prestado por ela à igreja de Cencreia:"[...] A qual serve na igreja que está em Cencreia, para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo"(Rm 16.1,2). Ela servia à igreja. O vocábulo servir, usado aqui, traduz o termo grego diakonos, o que tem levado muitos comentaristas a acreditar que ela era uma diaconisa da igreja. O fato é que o apóstolo pôs em evidência a função em vez do ofício. Infelizmente, hoje as coisas estão invertidas. O que vale mais hoje são os títulos e os cargos ao invés do desempenho do serviço cristão.






2. O valor das mulheres. Paulo fala de Priscila e Áquila, como tendo exposto suas vidas na causa do Evangelho (Rm 16.3). Esse casal era judeu e havia sido expulso de Roma pelo imperador Cláudio. Agora haviam voltado à capital do império. Outras referências ao mesmo casal são encontradas em Atos 18.2,18,26, 1 Coríntios 16.19 e 2 Timóteo 4.19. Duas observações são importantes na vida desse casal. Primeiramente, Paulo sempre cita Priscila em primeiro lugar. Muitos comentaristas concordam que isso tinha uma razão de ser. Priscila se destacava na obra do Senhor, sendo auxiliada por Áquila, seu esposo. Quem não conhece uma irmã em Cristo que se destaca mais do que o esposo na causado Mestre? Paulo não cita apenas Priscila, mas cita outras mulheres de igual destaque. No versículo 6, ele menciona uma mulher de nome Maria: "Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós". Pouco se diz dessa Maria, e o que se sabe é que ela "trabalhou muito" na obra de Deus. Trabalhar aqui traduz o termo grego kopiao, que significa trabalho voluntário. Maria se deu voluntariamente para a obra de Deus. Precisamos de mais "Marias". Que o Senhor envie mais "Marias" para a sua obra.






3. Irmandade e companheirismo.
Na saudação seguinte, sentimos o peso que tinha a comunidade cristã para Paulo e o valor do seu companheirismo (Rm16.7,8). A igreja é o Corpo de Cristo. Ela é uma grande família. Conscientizemo-nos da importância que tem a fraternidade cristã para a saúde da igreja. Infelizmente a nossa espiritualidade segue mais um modelo de condomínio, onde ninguém conhece ninguém, do que de uma casa de família, onde todos se conhecem e se relacionam.








II – AS AMEAÇAS ÀS RELAÇÕES INTERPESSOAIS




1. Individualismo. No meio das saudações, o apóstolo Paulo, de forma abrupta, põe uma advertência: "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles" (Rm 16.17). Alguns comentaristas acham que esse versículo se encontra deslocado do restante dos demais. Mas, a verdade é que ele está no lugar onde deveria estar. Paulo via como uma ameaça a quebra da koinonia cristã. Portanto, era um perigo às relações interpessoais, o individualismo daqueles que promoviam dissensões. Esse individualismo está caracterizado no fato de que eles serviam ao seu próprio estômago ou ventre. Viviam para si mesmos. O faccioso geralmente é um indivíduo solitário até o momento em que arregimenta outros para compartilhar do seu pensamento doentio. A igreja deve observá-lo e afastar-se dele.









2. Sensualismo e antinomismo. Esses irmãos facciosos não apenas provocavam dissensões, mas também promoviam escândalos (Rm 16.17).A maioria dos comentaristas são de acordo que Paulo tinha em mente o movimento herético do primeiro século conhecido como gnosticismo. Era um movimento sectário, que tinha como prática o sensualismo e o antinomismo. Em outras palavras, como viam a matéria como algo ruim, não tinham apreço pelo corpo, já que este era material. Isso os conduzia a uma vida sensual. Por outro lado, outra consequência desse entendimento errado, estava na troca da doutrina bíblica por "palavras suaves e lisonjas" (Rm 16.18). Não havia regras para obedecer. Esse ensino de sabor adocicado, porém falso, tinha a capacidade de atrair os incautos.









III - A FONTE DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS




1. Existe em razão da sabedoria e soberania de Deus.
Paulo queria que os Romanos se certificassem de que ele lhes ensinara o Evangelho de Deus. O evangelho da graça faz parte do "mistério" que Deus deu a conhecer no final dos tempos (Rm 16.25). Esse mistério, que esteve oculto, foi dado a conhecer á Igreja através de revelação do Espírito Santo. Era sobre o desvendar desse mistério que Paulo acabara de escrever. Deus, em sua soberania, permitiu que a sua sabedoria fosse revelada no evangelho da graça. O resultado foi a salvação a todo aquele que crer. A igreja de Roma era fruto disso.







2. Existe em razão da graça de Deus. Paulo encerra a sua Epístola com uma razão de ser, a revelação da graça de Deus, mediante o Evangelho: "Mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé, ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!" (Rm 16.26,27). Essas palavras de adoração nos fazem lembrar outra expressão de louvor do apóstolo: "Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!" (Rm 11.36).









CONCLUSÃO





Nada mais apropriado do que encerrar uma carta incentivando as relações interpessoais saudáveis. É isso o que Paulo faz no final da carta aos Romanos. Primeiramente vemos o quanto ele valorizou o relacionamento interpessoal saudável, doutrinando a igreja a respeito dos perigos das contendas e divisões. O individualismo, o sensualismo e as heresias deveriam ser resistidos energicamente. Muitos dos nomes que Paulo citou haviam labutado ombro a ombro com ele na edificação do Corpo de Cristo. Não eram lembranças nostálgicas, mas recordações que ajudavam a refrigerara alma. Por último, não deveriam esquecer de que a fonte e a origem de toda harmonia é Deus. Ele é a fonte de toda a graça dispensada.














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Referências


Revista Lições Bíblicas. MARAVILHOSA GRAÇA, O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. Lição 13 – O cultivo das relações interpessoais. I – A importância das relações interpessoais. 1. Valorizando pessoas, não coisas. 2. O valor das mulheres. 3. Irmandade e companheirismo. II – As ameaças às relações interpessoais. 1. Individualismo. 2. Sensualismo e antinomismo. III – A fonte das relações interpessoais. 1. Existe em razão da sabedoria e soberania de Deus. 2. Existe em razão da graça de Deus. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2016.



Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.



Só acontecerá no final da Grande Tribulação, nesta festa que é chamada A CERIMÔNIA NA CASA DO PAI (haverá o casamento da Igreja com Seu Noivo Jesus Cristo, e haverá convidados). Acontecerá antes da segunda fase da volta de Cristo em Glória, quando Ele vier para estabelecer Seu Reino de mil anos.

I.        A IGREJA GLORIFICADA


Antes de Jesus voltar em Glória e poder, é nos permitido ver a Igreja ao Seu lado na Glória glorificando-o com Aleluia (v. 1).

“Depois destas coisas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus” (v.1).

Depois destas coisas, ou seja, depois das catástrofes e do julgamento da prostituta, João volta sua atenção para o céu, de onde ouve uma voz de grande júbilo, dizendo Aleluia!

Se Apocalipse 18 é o capítulo dos “ais”, Apocalipse 19 é o capítulo dos “aleluias”. Depois de anunciar a queda da Babilônia, chegara a hora de exultar, pois a prostituta cedera lugar à virgem noiva do Cordeiro, a Nova Jerusalém.

Aleluia deriva-se de duas palavras hebraicas: hala, que significa “louvor”, e Jah, uma forma abreviada do nome “Javé” ou “SENHOR”. Isto mostra que o Deus do Antigo é o mesmo Deus do Novo Testamento: O Deus que foi adorado no passado é o Deus adorado no Novo Testamento. Aqui, os salvos no céu louvam ao Senhor, porque Deus julgou o mundo e vingou aqueles que o mundo fez sofrer, e porque Jesus Cristo está voltando à terra para reinar. Esse é o hino “aleluia” no céu. Portanto, antes de ser anunciada as bodas do Cordeiro, encontramos esta expressão de louvor “aleluia” por quatro vezes.


O primeiro “aleluia” parte de uma numerosa multidão, e é porque “a salvação e a glória e a honra e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos são os seus juízos”. Portanto, trata-se da celebração da justiça de Deus. Enquanto o motivo da celebração é explicado, um segundo aleluia, como que espontâneo, é ouvido. Afinal, a causa dos mártires, profetas e apóstolos, era vindicada. A grande prostituta havia sido julgada. O terceiro “aleluia” vem precedido por um sonoro “amém”, e é proferido pelos lábios de seres celestiais. O que indica uma perfeita harmonia entre o céu e a terra. Como dissera Jesus, o que fosse concordado na terra, teria sido concordado no céu. Esse terceiro “aleluia” vem acompanhado de uma exortação: “Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes” (v.5). Agora, o coral estava a postos, e reunia vozes oriundas de todos os cantos do Universo, grandes e pequenos, visíveis e invisíveis, celestiais e terrenos.

II.     OS ANCIÃO REPRESENTAM A IGREJA


“Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia! Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes” (v. 4-5).

Note que uma imensurável multidão regozija-se no céu, juntamente com os vinte quatro anciões e os seres viventes dizendo: Aleluia! (v. 1-6). A voz da saí do trono e convida a todos os servos do Senhor para louvar a Deus. Os salvos chegados de todas as partes da terra e de todos os tempos, saudar-se-ão e se alegrarão. Ao término da festa das bodas, o Senhor recebe a ordem do Pai para descer e livrar os filhos da promessa, os judeus. Chegará, afinal, o grande momento de Israel conhecer o seu Messias, será um momento de muita Glória e de muitas lágrimas.

O último “aleluia” parece ser dito em uníssono pelos habitantes da terra e do céu, pois a voz que o pronunciava era “como a de uma grande multidão, como a voz de muitas águas, e como a voz de fortes trovões”. A Igreja hoje não estranha esta expressa de louvor, pois os seu lábios não se cansam de dizer Aleluias! Porém, lá no céu, a noiva irá pronunciar com júbilo em frente de Seu noivo. Amem!

III.  O MOMENTO MAIS SUBLIME NOS CÉUS


“Aleluia! Pois já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa do Cordeiro, a si mesma já se te ataviou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino é a justiça dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” (Ap 19.6-9).

1. O momento de júbilo (v. 7). Os servos depois de louvarem a Yahweh no v. 6 convocam-se a se encherem de alegria, e se alegrarem sobremaneira e dar glória a Deus de uma vez por todas! 

E o motivo desse auto-chamado é:

2. A hora do encontro. A Igreja, a Noiva, será apresentada para o seu Noivo: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2ª Co 11.2).

Na cronologia do capítulo, vemos a “noiva” (a igreja” 2ª Co 11.2) já no céu, antes da vinda de Cristo à terra. Os interpretes vêem aí uma indicação de que a Igreja já arrebatada antes da vinda de Cristo, conforme vemos em 19.11-21. Duas razões para isso: 1) A noiva se encontra no céu, para as “bodas do Cordeiro”. 2) A noiva já no céu, está vestida com “as justiça dos santos”, que são seus atos de retidão (v.8). Para os atos de retidão dos santos estarem completos, eles precisam estar no céu e libertos de toda a impureza.
Noiva no sentido bíblico refere-se a todos os salvos do Velho e do Novo Testamento, tanto judeus como gentios (1ª Co 12.13). São aqueles que aceitaram e creram na Palavra de Deus, e ficaram firme na fé aguardando a volta de Jesus (o Noivo), através disso, como membro individual, ela é acrescentada a Igreja de Jesus, que é a Igreja – Noiva de Jesus. Em Mt 25.10 Jesus diz: “...e as que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta”. As bodas do Cordeiro são o completar-se a união do Noivo celestial com a Igreja-Noiva então glorificada.

3. Os ornamentos da Noiva. A esposa já se ataviou, ou seja, a esposa se vestiu para o casamento com o Cordeiro. Este “se ataviou” é a obra ativa da Igreja em se santificar, em viver a prática das boas que são frutos da verdadeira fé, obras conforme a Lei de Deus, de gratidão e que SOMENTE promovem a glória de Deus e bem do próximo.

A Igreja esta bem vestida e gloriosa, não por sua própria força, mas porque Deus deu a ela as vestes, os atos de justiça! Se a glória final da Igreja fosse uma parceria entre Deus e o homem, então, João NÃO teria ouvido: “demos-lhe a glória de uma vez por todas.

Não é a Igreja que merece ser glorificada, mas somente o deus da igreja deve ser glorificado. Porque a Esposa se atavia com vestimentas que foram dadas a ela (v. 8). Por isso, todos os verdadeiros servos do Senhor se auto-convocam a se alegrar, a exultar e dar a glória de uma vez por todas somente ao Senhor Deus.

O profeta Isaías diz em Is 61.10 que sempre se regozijará e se alegrará no Senhor Deus da Aliança, pois Ele o cobriu de vestes de salvação e o envolveu com o manto de justiça como noivo que se adorna de turbante, como noiva que se enfeita com as suas jóias.

O Apóstolo Paulo em Ef 2.10 diz: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesuspara as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.

A igreja é ativa na santificação, mas isto é uma obra do Espírito de Cristo, santificando a Sua Igreja para Si mesmo, Igreja gloriosa (Ef 5.25-27). Por isso, o Evangelho da Justificação pela graça ao mesmo tempo em que chama a Igreja a se santificar, chama os filhos de Deus a se alegrar e exulta e a dar glória somente a Deus! E não tem como melhor glorificar a Deus que através de uma vida ataviada, vestida de atos de justiça! Quando a Igreja se santifica, quando os santos praticam atos de justiça, o nome de Deus e do Senhor Jesus Cristo é glorificado na terra e no céu.

O que João escreve são as palavras verdadeiras de Deus, por isso, a Igreja na terra em meio as perseguições e sofrimentos pode se alegrar e alimentar a alegria eterna, pois aqui a Igreja já começa a participar da ceia do casamento do Cordeiro. Agora onde a Igreja começa a participar desta Ceia?

A Ceia (o partir do pão – e tomar do cálice, que é uma ordenança do Senhor até que Ele venha (1ª Co 11.23-26)), que hoje participamos neste culto, é o começo da grande ceia da do casamento do Cordeiro. O Senhor Deus chama Sua Igreja a ceiar aqui na Terra na expectativa da Ceia do Casamento do Cordeiro que acontecerá no Céu.

Um dos atos desta maravilhosa festa é a celebração da ceia do Senhor, dando cumprimento às palavras de Cristo. “E, chegada à hora, pôs-se à mesa, e, com Ele, os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça, porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus. Porque vos digo que já não beberei do fruto da vida, até que venha o Reino de Deus” (Lc 22.14, 15, 16, 18).

No céu, os salvos receberão as recompensas (coroas) por suas obras feitas na Terra, o Cordeiro coroará a Igreja pela sua fidelidade a Sua Palavra.

IV.  OS CONVIDADOS PARA FESTA


Quem são esses convidados das bodas?O casamento é de Cristo e a Igreja, mas os convidados são muitos. De acordo com Dn 12.1-3 e Is 26.19-21, o Israel salvo da Grande Tribulação são os convidados especiais. Devemos ter cuidado na interpretação desse evento para não confundirmos nem misturarmos os fatos que envolvem as bodas no céu e as bodas na terra. No céu, as bodas são da Igreja e o Cordeiro (Ap 19.7-9). Na Terra, as bodas envolvem Israel e o Cordeiro (Mt 22.1-14; Lc 14.16-24; Mt 25.1-13). A cena das bodas no céu difere das bodas na Terra, Israel estará esperando que o esposo venha convidá-los a conhecer a esposa (a Igreja), que estará reinando com Ele no período milenial.

É preciso distinguir os versos 7 e o 9. O versículo sete fala da Igreja-Noiva com o Seu Noivo (as bodas do Cordeiro). Os convidados não devem ser confundidos, portanto com a Igreja arrebatada e que se encontra com linho finíssimo.

No meu entender os convidados são os 144 mil selados, da nação de Israel (que serão tomados da terra, durante a Grande Tribulação – Ap 14.1-5). Todos eles são “chamados à ceia das bodas do Cordeiro”. “Mas Eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaac, e Jacó, no Reino de Deus” (Mt 8.11; Lc 13.28-29).

Um grande número dos santos nos céus será chamado à ceia para testemunhar as bodas do Cordeiro com a Sua Noiva (Ap. 19.6-9). Os que compõem a Noiva de Cristo são os Cristãos que perseveraram durante seu tempo na terra: (Ap 3.4). Essa ceia será no céu logo antes da segunda fase da vinda de Cristo. Portanto, precisam estar lá.

Enquanto o Senhor está na ceia das bodas com sua Igreja (Mt 26.29), em festa de glória e gozo eterno, nestas hora estará Satanás, através do Anticristo, se reunindo no grande vale do Armagedom, para fazerem guerra contra os filhos de Israel.


Quando Cristo vem para estabelecer o milênio na terra, virá com os exércitos no céu que são vestidos de linho fino, branco e puro (Ap 19.14). Estes virão com Ele por que estão com Ele, e estão com Ele pois foram arrebatados da terra antes deste tempo.

Pr. Elias Ribas

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